Jovens frustrados e pais preocupados

Hoje crianças e jovens tem menos reponsabilidades, nos pais, projetamos nossos medos, angustias e nos responsabilizamos pela felicidade dos nossos filhos, temos medo de que fiquem tristes e então……, normalmente compensamos ou materialmente ou com excesso de ‘mimos’, consequentemente não experimentam os ‘nãos’ da vida e se transformam em adultos que não toleram frustração, se tornam adultos egocêntricos. Para eles a decepção se torna algo negativo, ao invés de ser visto como um degrau para o crescimento.

Assistimos uma geração mais preparada intelectualmente, mais preparada do ponto de vista das habilidades, preparados tecnologicamente porem, despreparados para lidar com as frustrações e as emoções, despreparadas no que se refere à inteligência emocional, despreparados, pois não há necessidade de conquistar na medida em que, nos pais, estamos “dando muito, entregamos o ‘peixe’ e não ensinamos ‘pescar’”. Damos muito com a intenção de proporcionar uma vida feliz, uma vida melhor.

Temos dificuldades em estabelecer limites, porem a frustração se faz necessária para a estrutura emocional.

Penso que estamos fazendo o nosso ‘melhor’, aquilo que sabemos e conseguimos fazer, pois hoje vivemos uma era com excesso de informações, excesso de estímulos, excesso de compromissos, porem o nosso ‘melhor’ está rendendo resultados tristes e preocupantes, vejo as crianças e os jovens mais deprimidos e ansiosos, emocionalmente doentes.

Acredito que possamos buscar caminhos para dar suporte para que cada criança e cada jovem consiga refletir sobre si próprio, que possa encontrar seu caminho do autoconhecimento.

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