“O medo é o mal ainda mais terrível do que a própria doença”
Lutero
Nesses dias tenho conversado com as pessoas, clientes, familiares e a sensação de uma forma geral é de medo e ansiedade.
- Medo de perder a saúde
- Medo de um fantasma microscópico
- Medo de perder o dinheiro
- Medo de perder o trabalho
- Medo de perder nossos planos
- Medo de perder pessoas amadas
- Medo da morte
Alimentar o medo nos leva a um sofrimento ainda maior. Ignorar o medo só piora a situação. A melhor forma é acolher esse sentimento. Falar do problema é mais saudável do que ficar com ele na mente, “ruminando” e nas consequências que ele pode trazer.
O medo fica lá, entalado na garganta, um frio no estômago e muitas vezes nem conseguimos chorar, apenas sentir o desconforto.
Falar já é um alívio, como se tirasse aquilo que estava preso na garganta, no estômago ou em alguma outra parte do corpo. Muitas vezes a incapacidade de dar um sentido para a vida nos leva a enveredar pelos labirintos dos fantasmas, do medo do que poderá nos acontecer.
Viktor Frankl, neuropsiquiatria austríaco, nos ensina que apesar dos aspectos trágicos da vida, sempre há um sentido a descobrir e em função do qual viver. Descobrir um sentido de viver.
Podemos aproveitar esse tempo de quarentena e voltar para dentro, redescobrir o sentido, redescobrir o nosso propósito devido. Buscar a melhor pessoa que existe dentro de nós. Podemos e somos capazes de mudar o foco, não podemos mudar o fato atual pelo qual estamos passando, mas podemos mudar a percepção, encontrar formas novas, recriar todos os dias. Podemos resgatar a paz interna que está dentro de nós, pulsando na mesma sintonia com o Universo, a paz está lá dentro e lá fora, a paz está na compreensão de que sou parte integrante desse sistema altamente inteligente.